Principais formatos de HQs

Também chamados de gibis (Brasil), comics (EUA e Canadá), comic book, arte sequencial, historietas (Argentina), Tebeos (Espanha), banda desenhada/ bande dessinée (Portugal/França e Bélgica), mangá (Japão), manhwa (Coreia), fumetti (Itália), histórias ao quadradinhos (Angola), entre outros, os quadrinhos têm muitas caras e formatos

Os mais conhecidos são:

Mangá: termo que designa as histórias em quadrinhos japonesas. Essas HQs são muito populares em todo o mundo. No ocidente, o uso desse termo foi ampliado para além dos quadrinhos em si, sendo aplicado para definir o estilo de traço baseado nos mangás, devido às características estéticas marcantes, como olhos grandes e expressivos, estrutura anatômica cartunizada, cabelos espetados com cores vibrantes etc.;

Tira: popularizou-se nos jornais. Geralmente em formato horizontal, com uma divisão entre dois a cinco quadros, o autor apresenta uma pequena história fechada (muitas vezes humorada) ou um capítulo de história seriada; 

Página dominical: espaço maior do que a tira diária. “Dominical” devido à tradição de ser
publicada aos domingos em suplementos de jornais;

Fanzine: publicação artesanal e independente. Junção das palavras fanatic (fan) e magazine.
Surgiu como publicações de fã-clubes de ficção científica. Reproduzidos em fotocópias, muitas
vezes sem fins lucrativos e com total liberdade editorial, abrange qualquer tema, inclusive HQs;

Revista em Quadrinhos: os tamanhos conhecidos como formatinho (13x21cm), comic book (17x26cm) e magazine (20x26,- 5cm) são os mais comuns. As revistas em quadrinhos, os gibis, de super-heróis, humor e infantil são facilmente encontradas em bancas e revistarias e dominam este mercado;

Novela Gráfica (Graphic Novel): termo popularizado pelo quadrinista Will Eisner em sua obra Um Contrato com Deus (1978). Assemelha-se muito editorialmente (formato) a de um livro (inclusive, com lombada quadrada). Com maior número de páginas do que uma revista em quadrinhos comum, comporta uma história mais densa e sofisticada, exigindo um público leitor mais eficiente (adulto jovens e adultos, por exemplo).

Fotonovela: perceba que, até agora, não usamos em nenhum momento a palavra desenho na definição de quadrinhos, mas, sim, imagem. Isto por que nem todas as HQs são produzidas com desenhos (embora a maioria o seja), mas com fotografias, pinturas, recortes e colagens, entre outros recursos. Por isso, se seus alunos não souberem desenhar, não tem problema, podem utilizar esse artifício para criar as suas HQs em sala de aula, ampliando as possibilidades pedagógicas, desde que mantenham os recursos particulares da linguagem, como o requadro, balão, onomatopeia etc. Quando utilizamos fotografias para construir uma HQ, a denominamos de fotonovela.

Webcomics: quadrinhos publicados na internet. Um meio muito eficiente e democrático
de novos autores mostrarem seu trabalho e formarem público.

Não é incomum uma tira de jornal, por exemplo, ser composta por uma só imagem. Esta interpretação de histórias em quadrinhos com um só quadro amplia as possibilidades de uso desta linguagem para cartuns e charges, especialmente por muitas vezes eles se utilizarem de recursos como balões e metáforas visuais comuns das HQs. Assim, vejamos:

Cartum: desenho humorístico, anedota gráfica. Em geral, uma única imagem que tem o objetivo de fazer rir, pensar ou até incomodar. Tem uma forte similaridade estética com a charge, mas possui um caráter mais universal e atemporal. Pode ou não ter palavras.

Charge: pode ser considerada uma categoria jornalística e tem por finalidade satirizar, por meio de uma imagem, algum acontecimento atual. A palavra é de origem francesa e significa “carga”. A charge, geralmente, tem um efeito regional e é atrelada a algum fato relevante do momento. Muitas vezes o chargista faz uso da caricatura e pode ou não usar palavras, assim como no cartum.


Antes de despedir, para aqueles que ainda não me conhece, te convido a visita o site do estúdio Hugo Criativo, sou Hugo Oliveira, um entusiasta pelo assunto criatividade, além de ilustrador, sou arte-educador e tenho o projeto “Desenha que melhora” que consiste num curso básico de história em quadrinhos (HQs) ministrado em formato de oficinas, em escolas, associações e instituições, que tem se tornado um belo trabalho devido as parecerias que geralmente são voltadas para o atendimento de crianças e adolescentes. Para saber mais o que é o projeto "Desenha que Melhora" clica aqui e saiba mais de como levar esse projeto para sua escola ou cidade.

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